Conforme explica Aldo Vendramin, o agronegócio é um dos pilares da economia global e, nos próximos anos, tende a se tornar ainda mais estratégico. Com o aumento da população mundial, mudanças climáticas e transformações no consumo, determinadas commodities agrícolas estão ganhando destaque e atraindo atenção de produtores e investidores. O cenário aponta para uma valorização significativa de alguns produtos até 2030, criando oportunidades promissoras para quem estiver atento às tendências.
Entender essas mudanças e se preparar com antecedência é fundamental para se posicionar de forma competitiva e sustentável no setor. Saiba mais a seguir:
Quais são as commodities com maior potencial de valorização?
Entre os destaques está a soja, que continua sendo uma das commodities mais promissoras devido à sua ampla utilização na alimentação humana e animal, além do crescente uso na produção de biocombustíveis. A demanda por proteína vegetal deve crescer nos próximos anos, impulsionando a procura por soja, especialmente em mercados como China e Índia.

Outro produto em ascensão é o milho, que segue ganhando espaço como alternativa energética e insumo para rações. Como evidencia o senhor Aldo Vendramin, a tendência de valorização está ligada ao aumento do consumo de carnes e à busca por fontes renováveis. Produtores que investirem em tecnologia e produtividade terão mais chances de aproveitar esse movimento de alta com eficiência e competitividade.
Existe espaço para novas commodities ganharem destaque?
Sim, commodities que antes eram consideradas nichadas estão ganhando relevância diante das mudanças de comportamento do consumidor. Um bom exemplo é o cacau, impulsionado pelo aumento da demanda por chocolate premium e pela preocupação com a origem sustentável do produto. Com mercados mais exigentes, quem investir em qualidade e rastreabilidade terá vantagem.
Além disso, como pontua Aldo Vendramin, o café especial tem chamado atenção, especialmente o de origem controlada e com certificações sustentáveis. A valorização do produto gourmet e a preferência por experiências sensoriais mais sofisticadas vêm impulsionando esse mercado. Para produtores, isso representa uma excelente oportunidade de diferenciação e aumento de valor agregado.
Quais fatores impulsionam essa valorização até 2030?
Diversos fatores estão por trás da tendência de alta dessas commodities. Como frisa Aldo Vendramin, as mudanças climáticas, por exemplo, estão tornando a produção mais desafiadora em algumas regiões, o que pode diminuir a oferta e, consequentemente, elevar os preços. Ao mesmo tempo, o crescimento da população global e da renda média em países em desenvolvimento está pressionando a demanda por alimentos de qualidade.
Outro ponto importante é o avanço da tecnologia no campo. A agricultura de precisão, a biotecnologia e o uso de dados na gestão da produção permitem ganhos expressivos de produtividade. Isso significa que quem estiver preparado poderá não apenas produzir mais, mas também aproveitar melhor os momentos de valorização do mercado, otimizando lucros e investimentos.
Por fim, as oportunidades no agro até 2030 são reais e acessíveis para quem estiver atento às tendências e disposto a inovar. Commodities como soja, milho, cacau e café especial já sinalizam forte potencial de valorização, impulsionadas por fatores econômicos, ambientais e sociais. De acordo com o empresário Aldo Vendramin, o futuro do agronegócio será de quem souber unir tradição, tecnologia e visão de mercado.
Autor: Ejax Papher