O marketing é usado para buscar e manter novos clientes para as empresas. Com o avanço da tecnologia e popularização da internet, o marketing tradicional ganhou um aliado: o marketing digital. Mesmo sendo estratégias complementares, cada uma é desenvolvida de uma forma.
O marketing tradicional é baseado em canais de televisão, rádios, jornais, revistas, outdoors, busdoor, entre outras táticas. Um trabalho complexo e que exige conhecimento de mercado e do público.
Enquanto isso, o marketing digital chega ao consumidor por meio de conteúdo relevante na internet ao fornecer informação, dicas e soluções e, com isso, destaca a marca em seu mercado de atuação.
Quando trabalhados juntos, esses dois modelos podem apresentar resultados interessantes. Contudo, possuem suas diferenças. Neste artigo vamos apresentá-las. Confira!
- Segmentação do público
Propagandas em TVs, rádios, outdoors ou panfletos são consumidos ao mesmo tempo por diversos tipos de pessoas. Dessa forma, no marketing tradicional, é necessário dedicar esforço em pesquisa e estudo de audiência.
O marketing digital, com base em sistemas de mensuração próprios, ajuda ainda mais a planejar os anúncios e divulgar conteúdo de acordo com o público de interesse da empresa. Ferramentas como Google Analytics, Facebook Insights e outras permitem a seleção de um perfil desses consumidores.
- Alcance das ações
O alcance das ações do marketing tradicional está ligado, por exemplo, a quantidade de assinantes ou número de espectadores dos veículos de comunicação. Dessa forma, ao se utilizar os veículos corretos, o alcance dessas ações acaba sendo bastante abrangente.
As ações no meio digital, mesmo que direcionadas a um público, podem ser acessadas por um grande número de pessoas, já que é possível compartilhar o conteúdo em diferentes redes. Além disso, o material fica disponível online pelo tempo que se desejar, o que completa a estratégia de marketing.
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- Linguagem
Os dois modelos exigem linguagens específicas. O tom de um texto ou anúncio para um jornal impresso ou revista, por exemplo, não pode ser o mesmo de um post para a internet, afinal, é direcionado a públicos com perfis diversos.
Conteúdo digital pede, geralmente, uma linguagem mais leve, objetiva, às vezes com um tom de humor e inovadora, por ser uma forma mais direta de comunicação com o público — que, na maioria das vezes, é altamente segmentado.
- Investimento inicial
O custo para veicular propagandas em TVs, rádios, jornais, revistas e outros são mais altos, mas, dependendo do público-alvo, podem trazer resultados importantes. Pessoas da classe C, por exemplo, costumam consumir esses meios de comunicação.
Os anúncios no marketing tradicional tendem a um valor mais alto, porque diversos fatores influenciam no investimento — como faca de corte, papel, cores, aplicação, entre outros.
Já no online, a flexibilidade é maior, pois, como os anúncios não dependem de fatores extras de produção, o valor pode ser mais baixo. Além disso, análises de métricas permitem calcular com precisão o valor dos recursos necessários para alcançar metas. Contudo, o sucesso da campanha depende do público com quem irá se relacionar.
- Mensuração dos resultados
A análise do rendimento de uma ação online é bastante diferente do offline. No marketing tradicional, você consegue calcular a audiência de um comercial na TV ou rádio, assim como estimar a leitura de anúncio em um impresso pelo número de assinantes ou venda em banca.
Já o marketing digital utiliza ferramentas como o Google Analytics ou Facebook Insights para mostrar a quantidade de curtidas e compartilhamentos de uma publicação, o número de visualizações em um vídeo e o resultado de uma campanha de anúncios.
- Relacionamento com o cliente
As pessoas, na internet, costumam interagir com as marcas: enviam suas opiniões, fazem análises e postam cobranças e elogios. E é necessário responder e se posicionar sobre cada uma dessas ações.
Já nos canais tradicionais de comunicação, não existem mecanismos próprios de relacionamento com seu público. Assim, em ações offline, é preciso contar com centrais de atendimento ao cliente para estabelecer um canal de contato com eles.