Como evitar o endividamento no campo

Ejax Papher
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Carlos Alberto Arges Júnior orienta produtores sobre como adotar uma gestão financeira eficiente para evitar o endividamento no campo.

A gestão financeira no meio rural é um fator decisivo para a continuidade e o crescimento sustentável das propriedades. O endividamento excessivo pode comprometer a produção, gerar inadimplência e até levar à perda do patrimônio. O advogado Carlos Alberto Arges Júnior, especialista em direito do agronegócio, destaca que a prevenção é o caminho mais eficiente para manter a saúde financeira no campo, e que planejamento e controle são os principais aliados do produtor rural.

Entendendo as causas mais comuns do endividamento

O endividamento no setor rural geralmente está ligado a uma combinação de fatores, como má gestão dos recursos, falhas no planejamento da safra, investimentos mal calculados e fatores externos, como clima, variações de preços das commodities e acesso restrito a crédito.

Veja com Carlos Alberto Arges Júnior estratégias práticas para controlar os custos e manter a saúde financeira da sua produção rural.
Veja com Carlos Alberto Arges Júnior estratégias práticas para controlar os custos e manter a saúde financeira da sua produção rural.

Carlos Alberto Arges Júnior explica que, muitas vezes, o produtor contrai dívidas sem ter um plano de amortização estruturado, apostando apenas na colheita futura. Quando ocorrem imprevistos, como uma quebra de safra ou queda nos preços, os compromissos financeiros se tornam impagáveis, levando a refinanciamentos sucessivos e aumento do passivo.

Planejamento financeiro como ferramenta preventiva

Um bom planejamento começa com a elaboração de um orçamento detalhado, que inclua todos os custos operacionais da produção — insumos, mão de obra, maquinário, manutenção, tributos, entre outros — e projeções realistas de receita. A comparação constante entre o planejado e o realizado ajuda a identificar desvios e corrigir rotas a tempo.

Segundo Carlos Alberto Arges Júnior, é essencial considerar também as despesas fixas da propriedade e as necessidades pessoais da família, evitando misturar o caixa da empresa rural com o pessoal. Essa separação proporciona mais clareza e organização para tomada de decisões.

Controle e registro de informações

Manter o controle rigoroso das finanças é indispensável. Isso envolve registrar todas as entradas e saídas, acompanhar prazos de pagamento e criar relatórios que permitam analisar a rentabilidade de cada atividade. Mesmo em propriedades familiares de pequeno porte, o uso de planilhas ou softwares de gestão pode fazer grande diferença.

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Carlos Alberto Arges Júnior ressalta que o acompanhamento contínuo permite avaliar com precisão a necessidade de crédito, identificar gargalos e planejar melhor os investimentos. Além disso, registros organizados facilitam o acesso a linhas de financiamento rural e aumentam a credibilidade do produtor diante de parceiros comerciais e instituições financeiras.

Crédito com responsabilidade

O crédito rural é uma ferramenta importante para impulsionar o agronegócio, mas deve ser usado com responsabilidade. Antes de contratar empréstimos ou financiamentos, o produtor precisa avaliar se a atividade financiada tem potencial para gerar receita suficiente para cobrir os custos e pagar as parcelas.

De acordo com Carlos Alberto Arges Júnior, é fundamental compreender todas as condições do contrato: taxas de juros, prazos, carência, garantias exigidas e cláusulas de inadimplência. Sempre que possível, é recomendável buscar assessoria jurídica antes de assinar contratos de crédito ou renegociação de dívidas.

Diversificação e gestão de riscos

Outro modo de evitar o endividamento é diversificar as fontes de renda da propriedade. Apostar em diferentes culturas, criar canais variados de comercialização ou agregar valor à produção por meio de agroindústria são estratégias que reduzem a dependência de um único fator de risco.

Carlos Alberto Arges Júnior lembra que a adoção de seguros agrícolas e práticas de gestão de risco climático também são formas de proteger o produtor contra perdas inesperadas, contribuindo para maior estabilidade financeira.

Conclusão: equilíbrio e visão de longo prazo

Evitar o endividamento no campo exige disciplina, organização e visão estratégica. Com planejamento financeiro, controle rigoroso e apoio técnico e jurídico, é possível manter as finanças da propriedade sob controle e garantir um crescimento saudável e duradouro.

Para Carlos Alberto Arges Júnior, o produtor que investe em gestão colhe segurança e tranquilidade, criando um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável da atividade rural.

Instagram: @argesearges
LinkedIn: Carlos Alberto Arges Júnior
Site: argesadvogados.com.br

Autor: Ejax Papher

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